terça-feira, 17 de setembro de 2013

London London trends - outono 2013

ora ora.
de repente aqui na terra do bebê gordo real algumas modas algo curiosas estão vindo à tona.

((WARNING: tudo saiu da minha cabeça e minhas perambulâncias amadoras e despretensiosas na cidade. nem pensem que eu tô querendo resumir OQUETÁNAMODAEPONTO))

* o GRUNGE - gente, camisa xadrez, converse e cara de largado semisaudável é IN de novo. não sei como se traduz essa moda pro verão brasileiro, uma vez que aqui estamos entrando no frio, e de fato grunge-styla combina mais com inverno e coturno do que com havaiana, enfim. mas sempre tem jeito.
vestidim de outono na H&M

desta vez, o tartan vem 'revisitado' também na forma de vestidos e saias, principalmente. meio colegial, meio escocês, meio malvado..

* TRENCH COATS DE COBERTOR DE NENÊ - nem tenho palavras pra descrever. é cobertor de bebê transformado em trench coat, acompanhado de uma terrível, embora comfy tendência OVERSIZE, quer dizer, TRENCH COATS GIGANTES FEITOS DE COBERTOR DE NENÊ.
bom, um dos meus sonhos na vida é poder vestir um cobertor ambulante pra eu poder fazer cabana de índio e sumir no mundo em qualquer lugar onde eu estiver. talvez meu delírio seja concretizado nessa estação.

Roksanda Ilincic, Outono 2013
* OVERSIZE - não é o jeans do namorado, não é um pouco "larguinho": é gigante. na real parece bem confortável. uma peça dessas deixa a pessôua quentinha e pode, conforme o mix-and-match, dar até um ar rocker pra producción. acho.

balenciaga, carven e stella mcCartney

* COMPRIMENTO MÍDI - eu sou baixinha e coxuda. olhei olhei namorei vitrinas variadas por aqui, mostrando aquelas manequins super longilíneas extraterrestres vestindo esse comprimento. tentei um vestido mídi. assustei. ainda acho fino, mas me sinto meio vó. fim

marc by marc jacobs, bottega veneta e nina ricci

* CREEPERS - esses nem dá pra dizer que são moda de agora. na real os ingleses adoram creepers desde os tempos da brilhantina punk, adotando diversos modelos - colorido, de veludo, de vinil, de onça-pintada, coturnão, saltão, etc - com muito estilo. dá uma pegada rocker-e-nonchalant pra pessôua utilizante. comprei os meus pretos básicos na Primark. até hoje acho eles horrorosos e muito stáile. como explicar. o contra: eles - não posso dizer todos do universo, mas vejo muita gente dizendo o mesmo - são incrivelmente confortáveis até umas 3 horas de uso. depois disso é o horror, o horror.

creeeeepers


* THINK PINK - o novo nude. outro dia eu li que quem fica mirando muito tempo algo cor-de-rosa tende a ficar apático, quem diria. eu só fico apática quando vejo essa moda de tom pastel. ou será culpa da chuva... suspiro.

Topshop Unique

Jonathan Saunders - outono 2013

anyways, quem sabe com essa moda a musiquinha da minha banda fica populááá?

terça-feira, 11 de setembro de 2012

::byebyebrasil!

meninas,

a partir de agora, por tempo indeterminado, estou morando fora do país, e portanto as peças do guarda-belo estão indisponíveis.
desculpem não ter avisado antes aqui - a todas que me escreveram, expliquei a situação. :)
grande beijo y obrigada pelas visitas!
suu



quarta-feira, 10 de agosto de 2011

:: a inesquecível peggy


Sou apaixonada pelos anos 60 e tudo o que eles evocam: psicodelia, cores, um tanto de ingenuidade, experimentação.
Uma personagem interessantíssima dessa época -- e que ainda está viva -- é Peggy Moffitt, manequim-performer que ficou pra história com seu corte de cabelo tigela e seus gestos e maquiagem kabukianos.



Nascida em 1939 na Califórnia, cedo ela começou a modelar. Logo virou musa (e esposa) do badalado fotógrafo William Claxton e, em seguida, parceira do designer austríaco Rudi Gernreich, famoso inventor do monokini e do "no-bra bra" (tipo um precursor da queimação de sutiã do final dos 60's).


monokini



Com Rudi -- que é, aliás, um grande capítulo à parte na história da moda --, Peggy manteve a parceria criativa até o fim da vida deste, em 1985.

A pegada underground de Peggy casou perfeitamente com os sonhos fashion do designer. Vinil, choque de estampas, cortes arquitetônicos e androginia eram algumas das palavras-chave evocadas nas roupas e ensaios, super cênicos.

A inconfundível Peggy é consagrada na famosa cena fashion-shoot do magavioso filme *Blow up* (1966), de Antonioni (não-creditada, assim como as outras modelos que aparecem, mas está lá).

Dá uma olhada também no inspirador vídeo abaixo, feito por Rudi em 1967.  Um dos primeiros videobooks de moda de todos os tempos!!





quarta-feira, 3 de agosto de 2011

:: o estilo de anita

Anita Pallenberg, ex-senhoura Keith Richards
A primeira vez que vi ela foi no magavioso filme *Performance* (1968, mas lançado somente em 1970), contracenando com um jovem-lindamente-andrógino Mick Jagger.
Na época, ela era a senhora Keith Richards e, como tal, já tinha status de popstar por direitos conexos. :)
Anita e Mick em *Performance* (1970)
Não que ela já não fosse conhecida do mundinho: logo antes, tinha contracenado com Jane Fonda como vilã sexy no superlouquinho filme *Barbarella* (1968), de Roger Vadim. E também já havia namorado Brian Jones, o fundador dos Stones, antes de trocá-lo por Richards. E, dizem as perversas línguas, na época das filmagens de *Performance* a danada também teve um lance com Mick Jagger, claro.

Anita e Keith

Além disso, é notório que ela, que começou la vie como modelo-italiana-groupie-atriz, também tinha uma influência criativa nos Stones. *Wild Horses* foi inspirada nela, que até arriscou uns backing vocals, por exemplo, em *Sympathy for the Devil*.

O estilo dela, bem como o dos Stones, que também eram extremamente ligados em roupitas e acessórios cool, juntava muita coisa da época -- hippismo, orientalismos, psicodelia -, mas a combinação disso tudo com sua personalidade vapourousa resultava em uma aura única, que transcendeu os tempos e virou referência, por exemplo, pra Kate Moss, que é tipo literalmente um clone dela (sem tirar o louvor de ambas, lógicss).

diz se não podia ser a la Moss?!

sr e sra woods, marianne, kate moss e anita

che vestidoooo, che lustreee

morena, ficou conhecida com seu lôra-chanel
Anita Pallenberg ainda hoje está viva, roquenrol e operante. Vista nas festinhas por aí, inclusive ao lado de la Moss e de sua compañera da época dos Stones, Marianne Faithfull, ela é hoje o resultado de anos de abuso de drugs & alcohol & cigarros, com a pele tão encarquilhada que mal dá pra avistar seus olhinhos.
Mas a aura permanece, forevis and evis and evis.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

:: aula de estilo com Diana

“Without emotion, there is no beauty”.
                             Diana Vreeland.

Bom gosto demais sucks. Em tradução libre, uma das muitas frases pé-na-porta de Diana

Estilo, elegância, savoir-vivre.
O entrevistador pergunta à dama como as mulheres normais (nosotras, né?) podem ter. A aura, o tchans. O que envolve. Beleza? Roupas certas? Juventude? Dinheiro? Personal stylist? No-no-no.

A dama, chiquérrima, e que por sinal era de uma branda feiúra, responde: estilo é algo com que se nasce (ok, frase-comum número 1803471089).
E enumera o que a fashionable woman precisa ter em mente: "skin, posture, walk, interest in things, and education - education has a lot to do with it".

vermelho, vermelho, vermelho: o escri da dama

 Se estivesse viva, Diana Vreeland estaria hoje fazendo aniversário. 105 anos. Que pouqueza para quem viveu com intensidade os twenties e os sixties, lançou Twiggy, Edie Sedgwick e tantas outras, e chegou à velhice nobre, bela e já lendária. :)

O vídeo abaixo é um trecho de entrevista-aula-de-estilo com essa verdadeira diaba-veste-prada - talvez a primeira -, Diana Vreeland.
Avistei hoje num post inspirador do blog da Julia Petit, numa bela homenagem à mulher que foi ícone da moda, revolucionária e editora-diaba da Harper's Bazaar e Vogue.
((o que eu achei mais fino de tudo é a tranquila precisão das respostas dela))

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